sábado, 22 de dezembro de 2012

Bem que tentou...

Então o mundo não acabou, né? Mas não foi por falta de tentativa...





Sempre Ruas!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Acaba ou não acaba?

E, então? O mundo acaba ou não acaba hoje? Eu sei que a data marcada pelos maias é dia 21 de dezembro... mas como estou postando isso à meia-noite e considerando o horário de verão no GMT (horário a partir do Meridiano de Greenwich), será que o mundo já começou a acabar nas Ilhas Marshall? Ou seria em Tuvalu? Ou na Nova Zelândia? Por que tem que ser da direita pra esquerda?

Espero que vocês estejam acompanhando este blog (aqui, aqui, aqui e - principalmente - aqui) para não perderem tempo com isso e aproveitarem o novo ciclo que se iniciará.
OBS.: A convenção de iniciar cada dia à meia-noite tem origem com os romanos: Plutarco comentou sobre a dificuldade de determinar o início do dia pelo nascimento do Sol e o começo da noite pelo pôr do Sol, devido ao fato de não haver uma definição clara de quando ocorre isto, se é quando aparecem ou desaparecem os primeiros e últimos raios de Sol ou quando o centro do Sol toca no horizonte.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Acho melhor acabar logo...

A proposta desse blog é mostrar a vasta cultura do mundo em relação às necessidades humanas de entender a natureza e seus fenômenos, a criação e a morte, através de deuses e religiões. Ficamos, então, conhecendo um pouco mais sobre a história do homem e da civilização para entender melhor o contexto coletivo do que existe hoje e - quem sabe - respeitar ainda mais o próximo. Mas isso é utópico. Já manifestei aqui (também aqui e aqui) meu repúdio a alguns atos não-laicos do Estado brasileiro, mas começo a achar que o problema é com um fanatismo extremo que está indo além da ignorância.

Leiam a máteria que saiu no G1, sobre intolerantes alunos no Amazonas que se recusaram a apresentar um trabalho sobre cultura africana:
Cerca de 14 alunos evangélicos da Escola Estadual Senador João Bosco Ramos de Lima protestaram na frente da instituição nesta sexta-feira (9) contra a temática proposta na sétima feira cultural realizada anualmente na escola. De acordo com um dos alunos, Ivo Rodrigo, de 16 anos, o tema "Conhecendo os paradigmas das representações dos negros e índios na literatura brasileira, sensibilizamos para o respeito à diversidade", vai de encontro aos preceitos religiosos em que acredita. "A Bíblia Sagrada nos ensina que não devemos adorar outros deuses e quando realizamos um trabalho desses estamos compactuando com a idéia de que outros deuses existem e isso fere as nossas crenças no Deus único", afirmou o aluno.

Para a professora coordenadora do projeto, Raimunda Nonata, a feira cultural tem o objetivo, através da literatura, de valorizar as diversas culturas presentes na constituição do Brasil como nação. "Através deste projeto podemos proporcionar um debate saudável sobre a diversidade étnico-racial brasileira. Mas não foi isso que aconteceu", disse a professora. Segundo a professora, os alunos se recusaram a ler livros clássicos como 'Ubirajara', 'Iracema', 'O mulato', 'Tenda dos Milagres', 'O Guarany', 'Macunaíma', entre outros, por apresentarem questões como "homosexualidade, umbanda e candomblé".

Segundo a diretora da escola, professora Isabel da Costa Carvalho, os alunos montaram uma barraca sem a autorização da direção na qual abordaram outra temática que fugia à proposta inicialmente. "Eles montaram uma tenda com o nome 'Missões na África' na qual abordavam a evangelização do povo africano em seu próprio território", explicou a diretora. A diretora afirmou ainda que a atitude dos alunos desrespeita as normas e o plano de ensino da escola.
A conclusão dessa história é que os alunos tiraram notas baixas e os pais foram reclamar... Não quero condenar toda uma religião e seus fiéis nesses atos infames, mas, pra mim, esconder o passado e evangelizar povos me lembra algumas coisas que acabaram em genocídio:

  • Os conquistadores europeus que destruiram civilizações inteiras pelo mundo;
  • A Inquisição;
  • As Cruzadas;
  • O nazismo de Hitler.

Fora isso, imagino que esses alunos medíocres (que deveriam usar antolhos) não podem estudar nada sobre a história do próprio país, muito menos ler quaisquer clássicos da nossa literatura. Na boa, acho melhor esse mundo acabar logo...

domingo, 16 de dezembro de 2012

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Um futuro para Hades

Em 2554, a Terra está mais dividida do que nunca entre os muito ricos e os muito pobres. As viagens espaciais não foram bem sucedidas e cabe à casta mais pobre minerar os poucos recursos restantes no planeta. Entre eles está Liam, que, logo após perder sua família, aceita participar na escavação mais profunda já tentada na história.

Por acidente, Liam acaba chegando ao inferno da mitologia grega, e desperta o próprio Deus dos Mortos. Mas Hades está enfraquecido, e sua esposa Perséfone desapareceu. Assim, ele faz um acordo com Liam: se conseguir encontrar a deusa, ele terá sua própria família de volta!

Essa é a premissa de Unbound: The Awakening, HQ que Kyle Stephens e Mariah Wall pretendem lançar através de financiamento coletivo. O projeto já atingiu sua meta inicial e terá três arcos: The Awakening, The Rise e The Fall. Dificilmente chegará no Brasil, mas vale ficar atento a iniciativa que pode parar nas telonas.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Moai

Ahu Tongariki, maior altar com 220 metros de comprimento e 15 moais, restaurado em 1996.
Os famosos e impressionantes Moais são únicos no mundo. As 887 estátuas que decoram toda a costa e o interior da Ilha de Páscoa são os únicos vestígios da misteriosa e ancestral cultura dos antigos habitantes da Ilha: a cultura Rapa Nui. Acredita-se que antigos habitantes polinésios dedicaram gerações inteiras aos gigantes de pedra entre os séculos XII e XV. Esse termo "Rapa Nui" significa "ilha grande" em um dialeto taitiano antigo e é também o nome da ilha.

Moai vem da expressão rapanui moai aringa ora, que significa “rosto vivo dos ancestrais”. Eles representam, de modo estilizado, um torso humano masculino de orelhas longas, sem pernas, com tatuagens tribais polinésias. Em sua maioria, medem entre 4,5 a 6 metros e pesam até 80 toneladas. O maior deles, entretanto, está inacabado na pedreira e tem mais de 20 metros de altura! Alguns possuem pukaos em suas cabeças: cilindros de pedra vermelha pesando até 12 toneladas, possivelmente representando os coques que os nobres polinésios usavam (ou um cocar de penas vermelhas comum entre a nobreza rapanui). Acredita-se que originalmente todos os moais possuíam o pukao.


Alguns crêem que as estátuas representavam os antepassados. Por essa razão, os moais eram montados sobre plataformas ceremoniais (ahus), todos voltados ("olhando") para o interior da ilha, para que os espíritos dos mortos canalizassem seu maná (energia vital) para as aldeias de seus descendentes e os protegessem. Mas existe um grupo de sete moais que estão voltados para o exterior da ilha. Parecem representar os sete exploradores enviados por Hotu Motu'a, o primeiro rei da ilha. precedendo assim aos primeiros colonizadores europeus.

Perto de um dos vulcões (Rano Raraku) que formam a ilha, encontra-se a pedreira de onde foram retiradas as rochas formadas por cinzas para a construção da maioria dos gigantes. Nela existem quase 400 esculturas em diferentes estágios de construção. Aparentemente, em pleno processo de construção, os escultores abandonavam repentinamente as obras. Ainda não se tem certeza de como conseguiam cortar a pedra vulcânica, talhá-las (possivelmente com ferramentas de obsidiana e basalto na própria pedreira) e transportá-las a seus lugares definitivos. As pedras vermelhas utilizadas para os pukaos eram porosas, retiradas do vulcão Puna Pau, extinto e aberto à visitação.

Membros do Museu Kon Tiki realizaram um experimento, mediante o qual provaram que eram necessários, pelo menos, 20 homens, munidos de cordas e armações de madeira, para poder mover um moai de 9 toneladas! Os caminhos de transporte dos moais também é um mistério: todos tem um forma em V com um profundo sulco central e fileiras de pedras encravadas em solo rochoso. Especula-se que eram parte de algum engenhoso mecanismo que permitia levar as estátuas caminho acima. A teoria mais aceita é a da "geladeira": três grupos de homens os faziam "caminhar" com cordas amarradas na cabeça; um grupo puxava para a esquerda, outro para a direita e um terceiro para trás, evitando que a estátua tombasse para frente.

Até meados do século XX, não havia nenhuma estátua de pé. Todas foram derrubadas no séc. XVIII, durante guerras internas entre os clãs que habitavam a ilha. Acredita-se que pequenas rochas vermelhas de obsidiana ou coral que ficavam nos globos oculares das estátuas foram arrancadas e atiradas no mar durante as lutas tribais (foram encontradas em mergulhos próximas à costa da ilha). Em recentes escavações do Easter Island Statue Project (começaram em 1988, pararam e retornaram em 2011), descobriu-se que alguns dos moais estavam enterrados, ou seja, o que se via da cabeça era só uma parte de toda a escultura. Descobriu-se, então, o entalhe de corpos e hieróglifos da escrita local (rongorongo, ainda não totalmente decifrada)


A Ilha da Páscoa é uma ilha localizada no Oceano Pacífico, anexada ao Chile em 1888. É Patrimônio da Humanidade pela Unesco desde 1995, e tanto seu governo como sua administração são regidos por estatutos e leis especiais. A antiga denominação dessas terras era Te Pito O Te Henua (“O Umbigo do Mundo“), por ser o lugar habitado mais isolado do planeta e o centro espiritual de seu mundo na Polinésia. Para o ocidente, a ilha foi descoberta pelo holandês Jakob Roggeveen em 5 de abril de 1722, no feriado da Páscoa. A primeira impressão do holandês, vista de seu navio, era de que se tratava de uma terra de gigantes: pensou que os moais eram pessoas. Após conhecer o povo da ilha, descreveu-o como um povo amistoso de pele clara e cabelos vermelhos com bonitas mulheres e homens amáveis.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Camiseteria

Dezembro chegou e o Natal se aproxima... você não sabe o que pedir ou o que dar de presente? Que tal divertidas camisas com temas mitológicos?

Mito ou Realidade?
Medusa e as serpentes amestradas
The Legend
Gostaram? É do site Camiseteria, uma "democracia fashionista", como eles gostam de dizer. Os membros do site enviam estampas que são votadas por outros membros e as melhores são transformadas em camisetas de alta qualidade e acabamento. E eu comprovo porque tenho várias! Inclusive uma da ossada de centauro!

Post NÃO patrocinado!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Ah... Medusa!

Não tem jeito: Medusa nos fascina. E essa ilustração digital de Rob Shields é linda!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Alinhamento Planetário com as Pirâmides de Gizé

Imagem meramente ilustrativa
Astrônomos e astrólogos calcularam (utilizando softwares especializados como o Stellarium) que hoje, neste exato momento (18h no horário de Brasília de verão) as três pirâmides de Gizé, no Egito, estão perfeitamente alinhadas com o posicionamento dos planetas Mercúrio, Vênus e Saturno! Por ser durante o dia (são aproximadamente 15h no Egito) e próximo ao Sol, o alinhamento não será visto a olho nu.

Este alinhamento acontece a cada 2.737 anos e, acredita-se que este ano em especial será incrivelmente intenso e completo, pois também haverá um alinhamento com os Nódulos Lunares e com o Cinturão de Órion (Três Marias). Pelo ritmo da movimentação dos planetas, este alinhamento ainda permanecerá da mesma forma: Mercúrio e Vênus são mais rápidos e permanecerão na orbe por 5 dias; já Saturno e o Nódulo Lunar ainda estarão na orbe deste alinhamento até os primeiros meses de 2013.

Astrólogos acreditam que esse seja mais um sinal do que se chama o "fim do mundo" no dia 21 de dezembro de 2012. Para esses estudiosos, Saturno rege o Tempo, e os Nódulos Lunares regem o Plano Divino. O alinhamento planetário entre eles representa a morte do velho e o nascimento do novo, e, em conjunção com as Plêiades, significa uma grande libertação evolutiva e espiritual.

Então, assim como os Maias predisseram, será uma mudança de momento e não o apocalipse.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Monstros e Heróis

Há muitos séculos, as histórias da Grécia antiga vêm fascinando as pessoas. Imortais como os deuses do Olimpo, os mitos gregos vencem o desafio do tempo, continuando a nos conquistar com seus incríveis Monstros e Heróis. E esse é o nome do quarto volume da série Mitos Recriados em Quadrinhos da Editora Nemo.

Com os mesmos autores de Ciranda Coraci, o lançamento oficial acontece hoje em Belo Horizonte, na livraria Leitura Savassi. Tem 24 páginas e custa R$19.