sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Goibnu

O deus ferreiro da mitologia irlandesa, Goibnu, combinou sua arte com poderes mágicos e, junto com Luchta e Creidhne – outros deuses artesãos –, criou armas invencíveis para os Tuatha De Danann, os deuses da luz e da bondade, que as usaram na batalha contra os Fomore, gigantes divindades das trevas, deformadas e más.

Goibnu era também um mestre cervejeiro. Em um gigantesco caldeirão de bronze, ele fabricava uma bebida especial que servia no Banquete do Outro Mundo (Fled Gobnen). Qualquer pessoa que bebesse essa cerveja se tornava imune às enfermidades ou à morte.

Filho de Dian Cécht, o deus irlandês da medicina, Goibnu tinha dois irmãos: Samhain e Cian, o pai de Lugh, deus de todas as artes. Quando Balo do Olho Mau, avô de Lug, tentou matar seu bisneto recém-nascido, o deus ferreiro tornou-se o pai adotivo do menino e transmitiu-lhe todo o seu conhecimento sobre arte e artesanato.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Coatlicue

Coatlicue era a criadora da terra e da humanidade. Alimentava-se de cadáveres humanos, além de governar o fogo e a primavera. Era a esposa do deus da guerra Mixcoatl, com quem teve quatrocentos filhos (as estrelas do hemisfério sul) e uma filha, Coyolxauhqui, a lua.

Um dia, enquanto varria sua casa – que era Tula, a montanha das serpentes –, a deusa foi engravidada por um punhado de penugem de beija-flor, e seus filhos a decapitaram para puni-la por aquela aparente desonra. Mas Huitzilopochtli, o deus-sol, irrompeu armado do corpo da deusa e matou os irmãos e a irmã, transformando-se assim o dia em noite. Essa batalha épica era celebrada regularmente no grande templo em Tenochtitlan (atual cidade do México), onde as mulheres eram jogadas degraus abaixo até morrer, em memória da morte da deusa.

Uma grande estátua de Coatlicue, que originalmente ficava no grande templo, confirma a aparência assustadora e odiosa da deusa. Seus pés eram enormes garras e ela vestia uma saia de cobras. Os seios, grotescamente caídos, estão entre um medonho colar de mãos e corações humanos cortados, com um crânio como pingente. Treze cordões de ouro decorados com caracóis caem pelas costas da deusa, simbolizando o céu mítico. No lugar da cabeça e das mãos, cobras trêmulas emergem da sua garganta cortada e dos pulsos, e duas enormes serpentes de sangue contornam sua face.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Iyatiku

A deusa do milho. Ela vive em um reino subterrâneo chamado Shipap, onde os bebês nascem e para onde as pessoas retornam quando morrem.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Nyame

Diferentes formas de Nyame – o deus supremo dos Ashanti, de Gana – governam os céus, a Terra e o Submundo. Os raios, por exemplo, são chamados de “Machados de Nyame”. Os Ashanti costumam colocar machados de pedra na "Árvore de Nyame", um poste bifurcado pela porta de casa, com oferendas em um vaso, para ajudar em sofrimento ou angústias.

Nyame também deu para os Ashanti o sagrado Tambor Dourado que contém a alma e o bem-estar dos Ashanti. O tambor foi levado do céu por um mágico legendário chamado Anotochi. É usado em cerimônias, quando é levado sob um magnífico guarda-chuva até o palácio real de Kumasi. Ninguém pode tocar no tambor, entretanto o rei dos Ashanti finge fazê-lo como parte do ritual.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Que Saturno me ajude!

Em 2017, sete anos desse blog... Inacreditável! Depois de um 2016 onde o tempo me consumiu, é o próprio tempo que comanda os próximos 36 anos! Saturno vem com Oxóssi, Oxum, o número 1 e o verde como cor... parece que teremos recomeços, regenerações, reconstruções e uma fértil colheita de uma Natureza não tão feliz com o que andamos fazendo. Vamos ver o que conseguirei fazer por aqui.